quinta-feira, 18 de março de 2010

Como funciona um pendrive!

Todo mundo tem, todo mundo usa, mas poucas pessoas sabem o que acontece sob a capa de plástico que reveste o pendrive.


Encontrar alguém que não saiba o que é um pendrive hoje é quase tão difícil quanto alguém que não conheça o Sílvio Santos. Exageros à parte, os pen drives são tão populares que é difícil acreditar que ninguém tenha pensado neles antes do temidos disquetes e seus estonteantes 2 MB de armazenamento. Apesar de estar no bolso, na bolsa, no pescoço, mala e em todos os lugares, nem todos sabem como funciona uma das maravilhas do mundo da informática. Para desvendar este mito, hoje você vai conhecer um pouco sobre a história, funcionamento e formas de aprimorar e dicas para não cair no truque do pendrive de etiqueta.

Era uma vez…
A história do pendrive é bem curta e teve início no ano 2000. Já a da memória flash, que é a utilizada nestes dispositivos, começou em 1980 com a Toshiba. Os primeiros modelos de pendrive foram fabricados pela Trek Technology em conjunto com a IBM, e eram chamados de DiskOnKey. A capacidade de armazenamento dos primeiros pendrives começou em 8 MB, o que era muito para época, tendo em vista que os disquetes armazenavam no máximo 2,88 MB. O tempo foi passando e, dos míseros 8 MB, chegamos a pendrives com 64 GB ou mais em menos de dez anos de história.

O que faz dele um fenômeno?
Ninguém duvida que os pendrives sejam fenômenos de venda em todos os lugares do mundo. Mas, o que faz deles tão populares? A resposta pode estar em uma palavra: energia. Parece estranho, mas um dos fatores que contribuiu para o boom deste tipo de dispositivo é a não necessidade de energia para manter os dados armazenados, e continuar sendo muito seguro e estável – ao contrário dos disquetes.
O princípio é parecido com o de alguns celulares mais antigos, por exemplo. Eles armazenam  configurações como hora e data, mas quando retiramos a bateria – deixamos de fornecer energia – estes dados são perdidos. Isso não acontece nos pendrives, pois se nenhum acidente ocorrer, os dados sempre estarão lá.

Os pendrives também são conhecidos por USB Flash Drives, pois utilizam uma memória flash como modo de armazenamento. Uma das vantagens desse tipo de memória para as demais é o fato de ela ser eletrônica e não magnética – como eram os disquetes -, dessa maneira os dados gravados dificilmente se perdem caso haja interferências de campos magnéticos.
Simplificando, os pendrives possuem um chip gravável e regravável e o processo de armazenamento se dá por meio de elétrons que ao receberem carga positiva se tornam um número 1 e, ao perder em carga, se transformam em 0. É o famoso código binário em ação. Além de ser seguro, pequeno e fácil de usar, outro fator que faz dos pendrives verdadeiros sucessos de venda é a possibilidade de encontrar modelos muito loucos.
Do computador para o bolso
Além de ter todos aqueles atributos, os pendrives também fazem sucesso por terem adotado a famosa entrada USB com porta de comunicação. Esse tipo de conexão foi desenvolvido com o intuito de tornar a comunicação do computador com outros dispositivos mais rápida.
Outra função da adoção e massificação da porta USB foi para tentar padronizar as entradas dos computadores. Desta forma, com o tempo elas acabaram se tornando mais populares que os próprios leitores de CDs, justamente por permitirem a conexão de vários dispositivos com a máquina, não somente para a leitura de dados.

Pega na mentira!
Por terem se tornado “pop stars”, os pendrives estão constantemente na mira de falsificadores e, junto a outros equipamentos eletrônicos – celulares e MP3 players –, são a “menina dos olhos” dos xing-lings de plantão. As marcas líderes deste mercado como a Kingston, SanDisk, HP e Memorex, por exemplo, são as que mais sofrem com falsificações.

O pior é que as falsificações estão ficando a cada dia mais perfeitas, dessa maneira é difícil para o consumidor saber quando está comprando gato por lebre. Por isso, a Kingston, por exemplo, disponibiliza ao seu consumidor um site para identificar pendrives falsos.

256 GB por R$1,99?
Um dos golpes mais comuns pregados por pendrives xing-lings é vender uma capacidade de armazenamento muito maior do ele possui realmente. É o caso do pendrive de etiqueta, ou seja, você compra um dispositivo com 4 GB na etiqueta, mas na verdade ele tem, por exemplo, 1 GB ou até menos. Isso acontece com muita frequência quando o consumidor vai atrás exclusivamente do preço e se esquece da qualidade. Por isso, desconfie de pendrives com alto valor de armazenamento e com valor muito baixo, pois certamente você vai cair em uma fria.
O pendrive é o queridinho dos usuários que precisam transportar arquivos de um lado para o outro. Em primeiro lugar por ser seguro e também, atualmente, acessível. Com uma história recente, mas com muito desenvolvimento, hoje ele reina soberano nos bolsos e portas USB pelo mundo afora. Contudo, apesar de o pendrive estar em evidência, os fabricantes nunca deixam de inovar  e criar novos formatos, para que capacidades e melhorias são adicionadas ao dispositivo.


Fonte: Blog do Lopez.

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